A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem como objetivo reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
O que são hepatites virais? As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Como preveni-las? A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite é a vacina. Hepatite A: A vacina contra Hepatite A está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Ela é administrada em uma única dose aos 15 meses de idade. Caso a criança não tenha sido vacinada, é recomendado receber a primeira dose até completar 5 anos de idade. Para adultos, a vacina está disponível em casos específicos.
Hepatite B: A vacina contra Hepatite B também está disponível nas UBS. O esquema recomendado consiste em doses ao nascer, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses (vacina pentavalente). Caso a pessoa não tenha sido vacinada, é necessário receber 3 doses, independentemente da idade.
Hepatite C: Não existe vacina contra a Hepatite C, mas há tratamento e cura disponíveis. Os medicamentos fornecidos pelo SUS garantem a cura em mais de 95% dos casos. O tratamento tem duração média de 12 semanas e está disponível para qualquer pessoa infectada pelo vírus.
Hepatite D: Não há vacina contra a Hepatite D, no entanto, ampliar a cobertura vacinal contra a Hepatite B é uma estratégia importante para prevenir a infecção pelo vírus D. Isso ocorre porque a Hepatite D só afeta indivíduos já infectados pelo vírus da Hepatite B.
Sintomas: Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Tratamento: Normalmente, é recomendado repouso, hidratação, boa alimentação e suspensão do consumo de bebidas alcoólicas e alguns medicamentos por, pelo menos, 6 meses para evitar mais danos ao fígado e acelerar o processo de recuperação. Casos mais graves podem levar à hospitalização e ao transplante de órgãos.
Em homenagem ao mês, algumas unidades da AFNE realização ações pontuais sobre o tema, confira:
AMAE Santa Cecília
Em 12 de julho, o AMA Especialidades promoveu palestras para usuários e colaboradores realizadas por infectologistas.
CAPS Armênia
Em 18 de julho, a unidade realizou uma roda de conversa com colaboradores, mas direcionada a usuários com o objetivo de sensibilizá-los ao tema
CAPS AD III Boracea
Com o objetivo de proporcionar conhecimento aos usuários, frente às ações de autocuidado, dia 20 de julho, o Centro de Atenção Psicossocial realizou uma palestra psicoeducacional aos usuários que será ministrada pela especialista em psiquiatria, Rodayne Khouri Nascimento