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CER II sé oferece suporte para todas as fases da vida das pessoas com autismo


A Assembleia Legislativa de São Paulo determinou em 2021, que de 2 a 8 de abril comemora-se a Semana de Conscientização do Autismo no estado. O objetivo é levar conhecimento à população sobre o transtorno e a importância do diagnóstico precoce. Pensando nas necessidades das pessoas que fazem parte do TEA (Transtorno do Espectro Autista), o Centro Especializado em Reabilitação (CER) III Sé, localizado na região central de São Paulo, que é administrada pela Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE), é especializado em fornecer um atendimento de longo prazo visando o desenvolvimento e apoio desses pacientes.


A celebração dessa data deve levantar o tema a fim de informar a população sobre o TEA e quebrar tabus e preconceitos. As pessoas com autismo enfrentam muitas barreiras na sociedade, incluindo a educação, a saúde e o lazer e entretenimento, o que faz com que eles sejam impedidos de serem cidadãos ativos e participantes.


“A conscientização traz aceitação e prepara os ambientes para acolher essas pessoas, além de garantir que elas e suas famílias se sintam à vontade para buscar ajuda quando acharem necessário”, ressalta Rivânia Alves, gerente interina do CER III Sé.


Um diagnóstico e uma intervenção logo na fase inicial da vida também são de grande importância para pessoas com TEA, independentemente de onde se encontram no espectro. O tratamento auxilia nas habilidades sociais e de comunicação, já que criança que começa a realizar as intervenções de forma precoce é estimulada a se desenvolver. Além disso, quanto antes garantir um tratamento adequado, melhor será o prognóstico, assim como a carga familiar e social. O diagnóstico de TEA ainda é exclusivamente clínico, feito pelo médico especialista com auxílio de avaliações de uma equipe multidisciplinar.


Ao buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e ser encaminhado para o CER III Sé, por exemplo, uma equipe multiprofissional vai, juntamente com a família, estabelecer um Projeto Terapêutico Singular (PTS) de médio a longo prazo de acordo com as demandas do paciente. A partir da elaboração do PTS, serão trabalhadas atividades adaptativas para a pessoa conseguir lidar e responder ao seu meio, como de sociabilização, de fala e de funcionalidade.


Além disso, a pessoa atendida no centro é acompanhada por uma equipe composta por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. As famílias e os cuidadores também recebem auxílio, para que possam compreender o transtorno e suas necessidades, os benefícios sociais e a garantia dos direitos, além de terem a oportunidade de conversar com profissionais e participarem de atendimentos de escuta qualitativa.


“É importante ressaltar que o autismo não é exclusivo das crianças e os adultos que buscarem uma unidade de saúde com necessidade de auxílio ou suspeita de fazerem parte do TEA, também serão encaminhados e atendidos pelo CER III Sé de acordo com suas necessidades”, relembra Rivânia.

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